Será que…

Será que os grandes nomes da literatura ainda não perceberam que o computador não é uma ameaça? Que a Internet é uma ferramenta de trabalho extremamente útil?
Vargas Llosa teme pela literatura. Tem medo de um Mundo onde o cibernético transforme a leitura em uma prática reservada a uma minoria anacrônica, nas suas palavras. Em declarações à agência AFP, em Washington, o escritor peruano revela o seu pesadelo: Um Mundo sem literatura que teria como traços principais o conformismo e a submissão universal à estrutura social.
Vargas Llosa diz que a verdadeira literatura está ameaçada, sobretudo entre os jovens. Nunca irei ler um ensaio de Octavio Paz no ecrã do computador. Estou convencido que, com o desaparecimento do livro, a literatura sofreria um golpe mortal. Se ele “nunca irá ler”, existem provavelmente milhares de outras pessoas que leriam. Isto me parece aquelas síndromes de gente de idade que fica perdida quando se defronta com uma nova tecnologia.
O que este pessoal “graúdo” precisa entender é que hoje em dia existe espaço para tudo. E para todos os tipos de gosto, de literatura e de leitor. Pois é, Vargas, os tempos mudaram.

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